Bebês

"Confie em você e nos seus ideais, você pode conquistar na vida o que almejar, pois todos nós somos capazes de conseguir realizar todos os nossos desejos, é só aprender a confiar em si mesmo."
(Autor: (Nanci Lapolli Garcia)






quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Parlendas



As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil em versos de cinco ou seis sílabas, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes , ajudar a memorizar ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro.




Alguns exempos de Parlendas:

Hoje é domingo
Pé de cachimbo
Cachimbo é de barro
Bate no jarro
O jarro é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Bate na gente
A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se o mundo
Bão, babalão,
Senhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão.

Cadê o toicinho daqui?
O gato comeu.
Cadê o gato?
Foi pro mato.
Cadê o mato?
O fogo queimou.
Cadê o fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê o boi?
Foi amassar o trigo.
Cadê o trigo?
A galinha espalhou.
Cadê a galinha?
Foi botar ovo.
Cadê o ovo?
O padre bebeu.
Cadê o padre?
Foi rezar a missa.
Cadê a missa?
Já se acabou!


Palma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.


Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, molho inglês
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis


A do te cá
Le pe ti
Le to má
Nescafé com chocolá
A do te cá


Puxa o rabo do tatu
Quem saiu
Foi tu.


A sempre-viva quando nasce,
toma conta do jardim
Eu também quero arranjar
Quem tome conta de mim.

Corre cotia
Na casa da tia
Corre cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moça bonita
Do meu coração
Um, dois, três.


Uni, duni, tê,
Salamê, mingüê
Um sorvete colorê
O escolhido foi você!


Lá em cima do piano
Tinha um copo de veneno
Quem bebeu morreu
O azar foi seu.


Rei, capitão,
Soldado, ladrão.
Moça bonita
Do meu coração

Dedo mindinho
Seu vizinho
Pai de todos
Fura bolo
Mata piolho...


Batatinha quando nasce
Se esparrama pelo chão.
Menininha quando dorme
Põe a mão no coração.


Chuva e sol, casamento de espanhol.
Sol e chuva, casamento de viúva.


Meio dia, Panela no fogo,
Barriga vazia.
Macaco torrado
Que vem da Bahia
Fazendo careta
Pra dona Sofia.


Balança caixão
Balança você
Dá um tapa nas costas
E vai se esconder.


Minha mãe
Mandou bater
Nesse daqui
Mas como sou teimoso
Vou bater
Nesse daqui


Por detrás daquele morro
Passa boi, passa boiada
Também passa moreninha
De cabelo cacheado


Pisei na pedrinha
A pedrinha rolou
Pisquei pro mocinho
Mocinho Gostou
Contei pra mamãe
Mamãe nem ligou
Contei pro papai
Chinelo cantou


O rei mandou me chamar
Pra casar com sua filha
Só de dote ele me dava
Europa, França e Bahia
Me lembrei do meu ranchinho
Da roça, do meu feijão
O rei mandou me chamar
Ó seu rei, não quero, não.


Pulga toca flauta
Perereca, violão
Piolho pequenininho
Também toca rabecão


Ordem
Seu lugar
Sem rir
Sem falar
Um pé
O outro
Uma mão
A outra
Bate palma
Pirueta
Na frente
Atrás
Queda


Cabra cega, de onde vens?
Do moinho
O que trazes?
Pão e vinho.
Me dá um pouquinho?
Não.


Lé com lé
Cré com cré
Um sapato em cada pé.


Subi na roseira
Quebrei um galho
Segura, morena
Senão eu caio.


Eu com as quatro
Eu com ela
Eu sem ela
Nós por cima
Nós por baixo
Eu com as quatro.


Com quem você
Pretende se casar
Loiro, moreno,
Careca, cabeludo
Soldado ou ladrão
Qual é a letra do seu coração?
A,B,C,D,E...


Serra , serra serrador
Serra o papo do vovô
O vovô está cansado
Deixa a serra descansar.


Serra, serra
Serrador
Quantas tábuas já serrou
Já serrei quatro
Um, dois,três, quatro.


Pombinha branca
Que está fazendo
Lavando roupa
Pro casamento
Vou me lavar
Vou me secar
Vou na janela
Pra namorar
Passou um homem
De terno branco
Chapéu do lado
Meu namorado
Mandei entrar
Mandei sentar
Cuspiu no chão
Limpa aí seu porcalhão
Tenha mais educação.






Bichinho de Conta


Debaixo da pedra

Mora um bichinho

De corpo cinzento

Muito redondinho

Tem medo do sol

Tem medo de andar

Bichinho de conta

Não sabe contar

Muito redondinho

Rebola, no chão

Rebola, na erva

E na minha mão



Criada

A criada lá de cima

A criada lá de cima

É feita de papelão

Quando vai fazer cama

Diz assim ao patrão:

Sete e sete são catorze

Com mais sete vinte e um

Tenho sete namorados

E não gosto de nenhum.


















Um comentário:

Adriano disse...

Adorei seu blog,suas parlendas ão muito divertidas,obrigado